Zoonoses alerta para cuidados com doença contagiosa
Fungo existente no solo sofreu adaptação. Fácil contaminação preocupa Centro de Zoonoses.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/M/c/FkDTHBRraCTQzmuAhbRQ/whatsapp-image-2018-04-10-at-4.56.01-pm.jpeg)
Cachorro é um dos principais atingidos pela doença (Foto: Gui Soares/Arquivo Pessoal)
O Centro de Zoonoses de João Pessoa alerta para o aumento de casos de esporotricose, principalmente na Zona Sul da capital. De acordo com a veterinária Suely Ruth, o número de casos aumentou 50% desde 2016 e tem atingido principalmente municípios com clima tropical, já que a doença é causada por um fungo e pode atingir gatos, cachorros e seres humanos.
O Zoonoses ainda não considera surto, pois ainda não há uma notificação precisa da doença em João Pessoa. Segundo Suely, o fungo, já existente no solo, sofreu uma adaptação e passou a acometer também os felinos.
No início do seu surgimento, era conhecida como a doença do jardineiro, pelo contato direto com o solo. No entanto, com a adaptação, o fungo passou a atingir também os gatos e cachorros. Se o humano tiver um contato direto com o ferimento do animal contaminado, também pode contrair a doença.
Nilton Guedes, coordenador do Centro de Zoonoses de João pessoa, explica que a principal preocupação é a fácil contaminação da doença. Além disso, o controle é difícil, porque não há uma vacina ou medicamento que previne a doença.
Estudos já estão sendo realizados em parceria com o campus de Areia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), para tentar entender o fenômenos, já que não é um problema específico da Paraíba e tem atingidos também cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. A Instituição tem o papel de capacitar o Zoonoses e monitorar os casos para repassar para os agentes o trabalho de controle e vigilância.
Faça um comentário