Maradona exalta “camisa amarela” e vê Brasil indo longe na Copa
Alvo de polêmicas no mundial, o ex-craque argentino disse que o uniforme da Seleção brasileira tem grande peso

Maradona tem sido alvo de polêmicas durante a Copa e se transformou em um show paralelo desde que chegou à Rússia. O argentino, que jurava jamais se aproximar da Fifa, mudou radicalmente de tom há dois anos quando a entidade passou a ser comandada por Gianni Infantino.
Ele o havia chamado de “traidor” meses antes de sua posse. Mas aceitou um convite para associar sua imagem à entidade. O objetivo de Infantino era o de demonstrar que, com ele, até mesmo velhos críticos estariam de volta. No ano passado, Maradona até mesmo foi um dos protagonistas da entrega do prêmio de melhor jogador do mundo.Mas, internamente, sua presença em Moscou tem sido alvo de saia-justa. O ex-craque foi flagrado fumando um charuto no estádio, algo proibido pela Fifa. Não houve punição. Alguns dias depois, ao comemorar um gol da Argentina, fez gestos obscenos para torcedores adversários. Uma vez mais, não foi punido. Mas a Fifa aproveitou uma coletiva de imprensa para pedir que todos, inclusive ex-jogadores, adotassem uma postura de “respeito”.
No hotel em Moscou, o Estado presenciou como Maradona era tratado como uma espécie de monarca, com uma corte que o acompanha até mesmo para ajudá-lo a entrar numa van que o levaria ao aeroporto.
As imensas portas de madeira do hotel também era preparadas para que, antes de o ex-craque passar, estivessem abertas e sem qualquer obstáculo. Enquanto percorria o saguão, atraía a atenção dos milionários hospedes de um dos locais mais caros da Europa.
Com um semblante fechado, Maradona não disfarçava a irritação ao receber pedidos para tirar fotos. A irritação, porém, não previa o que iria ocorrer no jogo contra a França, quando a Argentina levou 4 a 3 e se despediu da Copa nas oitavas de final.
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