Obras complementares da transposição na PB vão atrasar até outubro, diz MPF
Atrasos são nas obras dos açudes de Poções, em Monteiro, e Camalaú, no Cariri paraibano.
Uma nova vistoria realizada pelo setor de engenharia do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba constatou que as obras complementares da Transposição do Rio São Francisco, nos açudes de Poções, em Monteiro, e no açude de Camalaú, no Cariri da Paraíba, só devem ficar prontas em outubro. A previsão inicial era de que as obras fossem concluídas no início do mês de agosto deste ano.
As vistorias foram feitas esta semana e o resultado foi divulgado na tarde desta sexta-feira (20). Segundo o setor de engenharia da MPF, no açude de Poções, em Monteiro, a conclusão da tomada d’água suplementar não fica pronta antes do fim do mês de agosto. A estimativa de atraso no cronograma da obra da tomada d’água é de cerca de 60 dias.
Ainda segundo o documento, outros serviços que estão no projeto de modernização das barragens devem levar bem mais tempo até sua conclusão. Os MPF e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) informam que estão analisando o caso para tomar medidas judiciais cabíveis.
Já na nova visita ao açude de Camalaú a previsão dos vistoriadores é de que as obras não fiquem pronta antes do início do mês de setembro. Desde a semana passada, o MPF já havia feito um alerta de atraso e risco de acidente de trabalho nas obras em Camalaú.
O engenheiro e analista pericial responsável, Marcelo Pessoa, esclarece que a função da tomada d’água suplementar é dar vazão, principalmente, às águas da transposição do rio São Francisco. “Ou seja, trata-se de um mecanismo que possibilita remeter para o leito do rio Paraíba, de forma segura e controlada, vazão compatível com aquela que pode ser bombeada pelo Projeto de Integração do São Francisco (Pisf)”, disse ele.
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