Poeta monteirense faz apelo em redes sociais pedindo o fim da morosidade no judiciário
O poeta Arnaldo Nunes Júnior, popularmente conhecido por Nal Nunes, utilizou as redes sociais para apelar pelo fim da morosidade do judiciário, o que tem prejudicado centenas de famílias e milhares de pessoas.
Relata o poeta: “Reúnam todos os advogados que trabalham nesta Comarca de Monteiro, façam um apelo aos nossos juízes para despachar nossos processos, o prejuízo dado em nome da morosidade é absurdo. Peçam ajuda a OAB e peçam também ao Tribunal de Justiça que faça jus ao dinheiro nosso que recebe a título de CUSTAS JUDICIAIS. Pagamos adiantado uma taxa exorbitante, sem ter direito ao resultado ou despacho do processo. QUANTAS FAMÍLIAS VIVEM A MERCÊ DE UM SIMPLES DESPACHO DE UM MAGISTRADO?”.
O reclame do poeta, segundo registro do mesmo nas redes sociais é descrito da seguinte forma:
“Minha família tem uma causa de apenas R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), que rola há eternos quatro anos, não existe contraditório, há um consenso entre as partes, todas as exigências foram atendidas. Já pagamos R$ 8.000,00 (oito mil) desse dinheiro que não recebemos. A metade para o advogado e a outra para o estado (Poder Judiciário) a título de custas judiciais daquilo que ainda não foi visto. Ou seja, o processo já foi concluso, entrou em provimento, falta apenas expedir os alvarás para sacar o dinheiro que se encontra depositado no Banco do Brasil e não tem jeito porque o magistrado ainda não teve tempo de dar o ar de sua graça assinando aquilo que já está concluído, por isso que às vezes não acredito em morosidade, não seria VONTADE o nome mais correto? E é porque o estado nos cobrou 10% do dinheiro que supostamente era ou é nosso. Num País desse somos condenados a viver sem acreditar em mais nada. O Executivo e Legislativo é exatamente o que temos, restou-se tão somente o judiciário para nos dá a esperança e a garantia de sermos cidadãos conforme a Constituição Federal nos garante. Pelo menos o artigo 5º. TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI…”, finaliza.
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