No dia 07 de abril completará um ano que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva cumpre ordem de prisão na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, conforme investigações desencadeadas no âmbito da Operação Lava-Jato.
De lá para cá, houve uma eleição presidencial na qual Lula pretendia concorrer, mas foi impedido pelo TSE; o PT perdeu a eleição em segundo turno com Fernando Haddad enfrentando Jair Bolsonaro (PSL), no mais visível confronto ideológico entre direita e esquerda já verificado na história recente do país e a perspectiva de futuro é uma incógnita, tanto para Lula como para o petismo e para o cenário institucional brasileiro.
Um dado a ser assinalado em toda essa cronologia é a pressão constante feita por partidos de oposição a Bolsonaro, entidades da sociedade civil e organizações de direitos humanos com conexão internacional, protestando contra a prisão do ex-presidente, que é avaliada como ato de perseguição política e reivindicando a soltura-já.
Isto tem sido feito em períodos alternados por ocasião de manifestações políticas, artísticas e culturais. Passou a ser comum que na apresentação de shows de celebridades como Caetano Veloso e Chico Buarque de Holanda o refrão “Lula Livre” seja entoado com aquiescência das estrelas dos espetáculos.
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