Fórum de artistas pretos da PB divulga edital de renda emergencial
O Fórum de Artistas Pretos na Paraíba deu início à divulgação do Prêmio João Balula, que ações ações afirmativas e reparatórias, garantindo premiação e renda emergencial para trabalhadores e fazedores da cultura negra e preta, além de ajudar na manutenção dos espaços e grupos e coletivos culturais na periferia de João Pessoa, durante o período de pandemia da cobiça – 17.
O foco maior é na cultura Negra tradicional e de matriz africana, mas também contempla outras linguagens como o audiovisual e a dança. O edital foi uma propositura feita à Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e é garantido por cotas na Lei Aldir Blanc.
“Este edital é uma conquista dos artistas e trabalhadores da cultura negra por cotas na Lei Aldir Blanc. Serão aproximadamente um milhão de reais, distribuídas em 171 prêmios, para artistas individuais, agentes e trabalhadores da cultura, grupos e coletivos de negros atuantes na capital paraibana ”, informa a nota do edital.
A aplicação dos recursos será feito pela Funjope, com impacto de R $ 1 milhão de reais oriundos do Fundo Nacional de Cultura, transferidos para o Fundo Municipal de Cultura.
Jinarla Pereira, atriz e integrante do Fórum, destaca o recorte para a cultura negra: “O edital é para todas as pessoas pretas e ele também vem para dar luz, evidência e valorizar como pessoas que estão na periferia, trabalhando na cultura negra. O edital é bem amplo porque passa por todos os seguimentos, pelos afroempreendedores eletricistas, maquinistas, cabeleireiras, agentes importantes culturais e mestres e mestras. O foco maior é na cultura negra tradicional e de matriz africana, mas também contempla outras linguagens como o audiovisual e a dança. E a gente entende que há certas linguagens que não estão contempladas na Lei Aldir Blanc, como por exemplo o movimento hip hop, e neste edital, incluímos ”, conta ela.
O público são trabalhadores da cultura que participam da cadeia produtiva nos segmentos artísticos e culturais: técnicos, curadores, oficineiros, grupos do Movimento Hip Hop, Feira de Afroempreendedorismo, capoeira, música.
Também estão inseridos folguedos, culinária afrobrasileira, artes negras de rua, teatro, música, dança, audiovisual negro, oralidade e escritas negras, práticas populares em processo de esquecimento e difusão das expressões de matriz africana, circos, cineclubes, centros culturais, casas de cultura, memória e patrimônio, bibliotecas comunitárias, cultura popular (Carnaval, São João), livrarias, editoras, sebos, fotografia, pintura, moda, design, artesanato, poesia e literatura de cordel, entre outras linguagens e expressões da cultura de resistência periférica.
Inscrições
O prazo de inscrição é de de outubro a de novembro. Para se cadastrar o primeiro passo é entrar na plataforma jpculturajoaopessoa.pb.gov.br e, em seguida, preencher os anexos constantes no edital concurso / 2020. O terceiro passo é anexar e enviar toda a documentação exigida pelo edital para o e-mail:
Os interessados podem acompanhar a página do Fórum no Instagram: @forumartistaspretanapb. Para mais informações, um Funjope disponibilizou os plantões de orientação sobre o edital na sede da Fundação e Casa da Pólvora mediante agendamento pelos números: (32) 98654. 3021 e (32) 98645. 8547.
Haverá plantões também no Centro de Referência da Cidadania (CRC) de Mangabeira, terças e quintas, das 8h às 10 h. Telefone 3214. 325
As associações Balaio Nordeste (localizada no Centro Histórico) e Casa de Cultura IAO (no bairro Valentina) também está fazendo agendamentos para orientações.
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