Vida e obra do maestro paraibano José Siqueira é debatida com documentaristas e músicos no Painel Funesc

A obra do maestro, professor, musicólogo e compositor paraibano José Siqueira, fundador das principais orquestras brasileiras e um dos mais importantes nomes da música erudita mundial será tema da edição, desta terça-feira (8), do Painel Funesc realizado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba. O debate, que tem como tema “Vida e obra de José Siqueira: o legado do maestro paraibano que mostrou ao mundo a diversidade da música brasileira”, terá como ponto de partida a produção do documentário “Toada para José Siqueira”, dirigido pelos cineastas Rodrigo T. Marques e Eduardo Consonni. A transmissão ao vivo ocorre a partir das 19h, através da TV Funesc (youtube.com/funescpbgov)
Responsáveis pela direção, produção, roteiro e montagem do documentário, Rodrigo T. Marques – sobrinho-neto de José Siqueira – e Eduardo Consonni participam do debate, que tem ainda como convidados a pianista Josélia Vieira – também sobrinha-neta do compositor paraibano – e o maestro Luiz Carlos Durier, regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba. A mediação do Painel Funesc será do jornalista Jãmarri Nogueira.
“Toada para José Siqueira” tem estreia prevista na 13ª edição do In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, realizado entre 16 e 27 deste mês, com programação online. O filme se propõe a fazer um resgate poético da vida e obra do maestro, fundador de várias orquestras, entre elas a Orquestra Sinfônica Brasileira, destacando a importância da obra de Siqueira, integrante da 3ª geração nacionalista de compositores brasileiros, que tinham o folclore como fonte de inspiração. “Um artista e líder da classe musical que mostrou ao mundo a força e a diversidade da cultura brasileira e que segue desconhecido em seu próprio país após ter sua história apagada pela ditadura militar brasileira”, enfatiza a sinopse do documentário.
Rodrigo T. Marques contou que há 20 anos recebeu da avó, Aury Siqueira, um livro sobre o irmão dela, José Siqueira, que era compositor e maestro. “Eu não sabia nada sobre sua história e depois de lê-la, muitas coisas começaram a mudar sobre a forma como eu via minha família e minha própria vida. Eu estava disposto a estudar cinema e esse livro meio que me deu mais força para ingressar nesse sonho. Meu objetivo era fazer um filme sobre a história dele para minha avó poder ver na tela grande. Os anos se passaram, ela não está mais conosco, e nesses anos comecei a fazer documentários, junto com meu sócio Eduardo Consonni, e agora finalmente fizemos o filme sobre a história dele”.
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