Jornalista e cineasta, Arnaldo Jabor, morre aos 81 anos, em São Paulo

O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor morreu na madrugada desta terça-feira (15). Ele sofreu um acidente vascular cerebral e estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A família informou que a causa da morte foram as complicações do AVC.
Ainda em dezembro, Jabor havia tido uma melhora progressiva do quadro neurológico e estava consciente. Ele dirigiu sucessos como “Eu Te Amo”, de 1981.
O jornalista tornou-se mais conhecido por seus comentários cheios de ironia e irreverentes nos telejornais da TV Globo desde os anos 1990. Jabor iniciou como cineasta, durante a década de 1960. Foi crítico de teatro e cinema no jornal O Metropolitano, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na Revista Movimento.
Um dos trabalhos de mais destaque no cinema foi “Toda Nudez Será Castigada”, de 1973, adaptado de uma obra de Nelson Rodrigues. O longa chegou a ser censurado pela ditadura, mas rendeu prêmios e polêmicas. Outro sucesso de crítica e público veio em seguida: “O casamento”, de 1975, também inspirado em um romance de Nelson Rodrigues.
Em paralelo com a carreira, Jabor foi colaborador da Folha de S. Paulo por dez anos e ainda colaborou com o gaúcho Zero Hora e o carioca O Globo, em paralelo à direção de filmes publicitários. No jornalismo da Rede Globo, o jornalista participou como comentarista de programas como o Jornal Nacional, Jornal da Globo e Bom dia Brasil, além da rádio CBN.
Publicou ainda livros de coletânea como “Os Canibais Estão na Sala de Jantar”, de 1993, e “O Malabarista – Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor”, de 2014. Jabor ainda interrompeu um hiato de 20 anos com “A Suprema Felicidade”, de 2010.
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