Victor Godoy é oficializado novo ministro da Educação; nomeação foi publicada no Diário Oficial

Anunciado desde 30 de março, o engenheiro de redes de comunicação de dados, Victor Godoy, foi oficializado nesta segunda-feira (18), como ministro do Ministério da Educação (MEC). Ele já atuou como nº 2 no ministério desde julho de 2020 até assumir a pasta interinamente com a saída de Milton Ribeiro, envolvido em suspeitas de irregularidades no ministério.
A nomeação foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada no Diário Oficial desta segunda.
Currículo
Godoy Veiga é engenheiro de redes de comunicação de dados formado pela UnB (Universidade de Brasília). Tem pós-graduação em Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra (2018); e em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público, em parceria com o Instituto de Direito Internacional da Paz e Conflitos Armados da Universidade Ruhr Bochum (Alemanha) e a Universidade de Joanesburgo (África do Sul).
É funcionário público da carreira de auditor federal de finanças e controle da CGU (Controladoria Geral da União), onde trabalhou desde 2004 até ser convidado ao cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação, em julho de 2020.
Na CGU, Victor Godoy atuou como auditor federal de finanças e controle, foi chefe de divisão, coordenador-geral e diretor-substituto de Auditoria e Diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.
De acordo com o site Poder 360, Godoy esteve em três eventos com pastores envolvidos no caso que culminou com a demissão de Ribeiro, que saiu do governo em 28 de março.
Escândalo no MEC
O afastamento foi solicitado depois de um áudio vazado mostrar o ex-ministro dizendo priorizar repasse de verbas a municípios indicados por um pastor evangélico a pedido do presidente. Ribeiro ficou 20 meses no cargo, foi o 3º ministro de Bolsonaro no MEC e tomou posse em 16 de julho de 2020, substituindo Abraham Weintraub.
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