Marçal rebate Bolsonaro: “Fui para os braços do povo”
- 8 de setembro de 2024
O ex-coach Pablo Marçal (PRTB; foto), candidato à Prefeitura de São Paulo, negou neste domingo, 8 de setembro, que tenha usado o ato de ontem na Avenida Paulista como palanque.
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que Marçal protagonizou um episódio “lamentável” durante a manifestação, que tinha como principal alvo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O ex-coach Pablo Marçal (PRTB; foto), candidato à Prefeitura de São Paulo, negou neste domingo, 8 de setembro, que tenha usado o ato de ontem na Avenida Paulista como palanque.
Como mostramos, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que Marçal protagonizou um episódio “lamentável” durante a manifestação, que tinha como principal alvo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
“Como fazer palanque se não me deixaram subir no palanque? Eu fui para os braços do povo. Não tive fala nenhuma, só fui o único que foi para os braços do povo”, disse o candidato do PRTB ao Estadão.
Em vídeo publicado mais cedo no Instagram, Marçal reiterou que foi barrado e afirmou que está sozinho em sua campanha.
“Único e lamentável incidente”
Em mensagem a aliados no WhatsApp, Bolsonaro afirmou que Marçal tentou “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros”.
“Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: ‘liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes’”, escreveu Bolsonaro.
“O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, acrescentou.
Silas Malafaia, organizador da manifestação, afirmou que Marçal chegou ao ato apenas depois do encerramento do evento por receio do ministro Alexandre de Moraes.