Taxa de desemprego na Paraíba cai no 3º trimestre, revela IBGE
- 18 de novembro de 2022
A taxa de desemprego na Paraíba caiu 1,3 ponto percentual no 3º trimestre deste ano, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa comparou o 3º trimestre (jul/ago/set), quando a taxa caiu para 10,9%, com o 2º trimestre (abr/mai/jun), quando estava em 12,2% da população ativa do Estado.
A taxa de desocupados da Paraíba caiu mais ainda quando a comparação é com o 3º trimestre deste ano (10,9%) em relação ao mesmo período do ano passado (14,5%), o que representa uma queda de 3,6 pontos percentuais na taxa de desemprego.
Segundo a pesquisa do IBGE, a taxa da Paraíba (10,9%) de pessoas desocupadas ficou menor que a taxa média da região Nordeste (12%), no 3º trimestre deste ano. Segundo a pesquisa, o Nordeste abriga os dois estados com maior índice de desemprego: Bahia (15,1%) e Pernambuco (13,9%).
A taxa da Paraíba (12,2%) de pessoas desocupadas ficou também menor que a taxa média da região Nordeste (12,7%) no segundo trimestre deste ano.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgou outros indicadores no 3° trimestre de 2022 como, por exemplo, a taxa composta de subutilização da força de trabalho na Paraíba que é de 28,1%, enquanto o percentual da população ocupada trabalhando por conta própria ficou em 25,9%. A Paraíba tem um percentual de 56,7% de trabalhadores com carteira no 3º trimestre.
Metodologia da pesquisa A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.
No monitoramento de como está o mercado de trabalho, o Ministério do Trabalho também divulga mensalmente os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Essa pesquisa, porém, abrange apenas contratos regidos pela CLT. São as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio. A Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende inclusive o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam a uma amostra da população sobre sua situação de trabalho.