Adalberto Piotto alfineta Jovem Pan após demissão: ‘Alguém precisa ser elegante’

  • 16 de setembro de 2023

A Jovem Pan promoveu novos cortes na sexta (15) e demitiu Adalberto Piotto após quase oito meses na empresa. O jornalista confirmou a rescisão contratual em suas redes sociais, afirmou que está bem e alfinetou a decisão do canal. “Caros, alguém precisa ser elegante nessa história. Que seja eu, faço questão. Sim, não trabalho mais na Jovem Pan”, escreveu ele.

O âncora fez postagens no Instagram e no X, antigo Twitter. “Recebi o comunicado da rescisão contratual com serenidade e reciprocidade. Estou bem e feliz. Obrigado pelo carinho de todos que estiveram comigo”, completou ele.

Piotto foi contratado em janeiro para comandar um novo programa de debates, o Entrelinhas. O âncora já trabalhou também na TV Brasil, onde apresentou o Cenário Econômico entre 2016 e 2020.

Com longa história no rádio, Piotto já tinha passado pela Jovem Pan FM em 2014, durante apenas seis meses. Na época, ele era o âncora de notícias e comentarista de realidade social e política do Jornal da Manhã. Antes, havia passado pela rádio CBN e pela afiliada do SBT em Campinas (SP).

Adalberto Piotto também dirigiu, roteirizou e produziu o documentário Orgulho de Ser Brasileiro (2012), autodefinido como um “debate honestamente intelectual sem precedentes” sobre a busca pelo patriotismo.

Após ver diminuir drasticamente a verba para veicular publicidade oficial do Governo Federal, a Jovem Pan tem feito cortes em seu quadro de funcionários. Foram dispensados nomes como Katiuscia Sotomayor, Tiago Pavinatto e Adriana Reid, além de câmeras, repórteres e equipe de mídias sociais. Na contramão, Rafael Colombo foi contratado esta semana.

A rede também virou alvo de um inquérito do Ministério Público Federal (MPF), que apura a conduta da emissora diante dos atos antidemocráticos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro. O órgão avalia se o canal de notícias veiculou notícias falsas ou divulgou comentários abusivos sobre os três poderes, inflamando ainda mais os golpistas.

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