Filho de Gal Costa briga na Justiça para impedir que herança fique com viúva

  • 17 de fevereiro de 2024

Gabriel Costa, filho de Gal Costa (1945-2022), entrou na Justiça para ter direito à herança deixada pela cantora. Ele discorda de Wilma Petrillo, viúva da intérprete, que pede reconhecimento de união estável para também reivindicar sua parte nos bens. Segundo Gabriel, Wilma era apenas empresária de Gal e madrinha dele –e, por isso, não teria qualquer direito.

Segundo a Folha de S. Paulo, o jovem completou 18 anos recentemente e decidiu contratar dois advogados para representá-lo. Desde que a voz de Chuva de Prata morreu, a guarda temporária de Gabriel ficou com Wilma.

Em janeiro de 2023, Wilma pediu que a Justiça a reconhecesse como esposa de Gal. A empresária afirma que mantiveram um relacionamento por 24 anos. Na ação, ela fez uma solicitação para ser a inventariante dos bens e ainda pediu a guarda definitiva de Gabriel. O processo empacou porque o filho de Gal estava prestes a fazer 18 anos.

A Justiça de São Paulo notificou Gabriel Costa em julho de 2023, na época aos 17 anos, para que prestasse esclarecimentos sobre a união estável de Wilma e Gal. Naquele momento, o herdeiro foi representado pela Defensoria Pública de São Paulo por ser menor de idade, e se manifestou contra a confirmação do relacionamento.

De acordo com a defesa, Wilma não teria apresentado “suficiente documentação comprobatória da alegada união estável”. Os advogados da viúva entraram com um novo processo, e desta vez afirmaram que ela e Gabriel viviam em perfeita harmonia, como mãe e filho, desde que ele era pequeno.

Diante do histórico de pedidos, a Justiça  solicitou que Gabriel fizesse uma nova declaração assim que completasse 18 anos, em “concordância de próprio punho e com firma reconhecida em cartório”, sobre a suposta união estável da mãe e sua “madrinha”.

Gal Costa morreu em novembro de 2022, aos 77 anos. Desde o falecimento dela, amigos, ex-funcionários e fãs se manifestaram contra atitudes de Wilma. A viúva enterrou Gal num jazigo diferente do que a cantora havia pedido enquanto viva, e ainda foi alvo de denúncias de assédio moral e fraude enquanto trabalhava como empresária de Gal.

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