Filha de Mingau vive com auxílio do SBT após gastar R$ 325 mil em cirurgias

  • 3 de abril de 2024

Isabella Aglio revelou que ela e sua mãe, Annamaria Aglio, deixaram de trabalhar apenas para cuidar de Mingau, que levou um tiro na cabeça em setembro de 2023. Desde o afastamento do pai do The Noite com Danilo Gentili, onde ele tocava com a banda Ultraje a Rigor, a família passou a receber um auxílio do SBT.

A única filha do músico afirmou que já gastou R$ 325 mil nos tratamentos médicos e procedimentos cirúrgicos de Mingau –a estimativa é de que mais R$ 300 mil sejam gastos. Ela abriu uma vaquinha online e conta com a ajuda de shows beneficentes realizados pelo Ultraje.

“Acharam que eu estava me aproveitando. Perguntaram ‘nossa, ele está na TV, por que você está fazendo isso?’, ‘vocês são ricos’. Mas a verdade é que a gente não sabe o que vai acontecer. Ele está com a traqueostomia ainda. É um tratamento multidisciplinar”, explicou ela no Chega Mais desta quarta (3).

“Eu e minha mãe estamos à frente de tudo. Ela parou a vida dela para me ajudar. Sou filha única e tenho que cuidar da vida dele. Vivemos com dificuldades, mas eu trabalho também, sou influenciadora. Dei uma pausa porque é difícil, e estamos recebendo auxílio do SBT, que ajuda muito”, admitiu.

Isabella atualizou o estado de saúde de Mingau: “Ele está no hospital, sem previsão de alta. Passou quatro meses na UTI, depois foi para uma clínica de reabilitação, mas teve um problema gastrointestinal lá, uma infecção. Desde o dia 2 de fevereiro ele precisou voltar para o hospital. Está na UTI, mas por precaução”.

Segundo a influenciadora, Mingau passará por uma cranioplastia. O procedimento é uma cirurgia reparadora para recuperar a função protetora do crânio. “Com esse valor arrecadado, nós conseguimos pagar as duas cirurgias e estamos sem dívidas, mas ele ainda está internado e fará outra cirurgia muito em breve”, disse.

Ele fará uma cranioplastia, porque ele perdeu uma parte do crânio, não deu para salvar após o tiro. Então ele precisará colocar essa prótese não apenas por estética, mas para proteger. Isso pode ajudar na reabilitação dele, vai facilitar. 

“Hoje são sete meses de internação. Foi muito intenso, ninguém sabia se ele iria sobreviver, então o primeiro mês foi um caos. Não saíamos de lá, eu e minha mãe. Tinha um aparelho que media a atividade cerebral, então falávamos com ele pela máquina. Ele tinha algumas reações, mas estava totalmente sedado”, concluiu.

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