Sergio Moro precisa de mais um voto a favor para manter cargo de senador

  • 8 de abril de 2024

O 4º desembargador votou no julgamento que pode levar a cassação do senador Sergio Moro (União-PR). Guilherme Frederico Hernandes Denz ampliou o placar a favor do ex-juiz em 3 a 1 pela absolvição. Mais cedo, o desembargador Julio Jacob Junior pediu vistas do processo por considerar que a desembargadora Cláudia Cristina Cristofani apresentou novos elementos sobre o caso em seu voto.

Guilherme Denz decidiu seguir o entendimento do relator e considerou que não é possível cravar que houve gasto excessivo no período da pré-campanha. O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza já havia entendido que são “frágeis” as alegações dos partidos que acusam Moro de cometer gastos ilícitos e em seu voto, Denz afirmou concordar com a análise do relator.

Com mais esse voto pela absolvição o senador paranaense está há um voto de sair vitórioso no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O caso deve ser levado ainda ao Tribunal Superio Eleitoral (TSE).

Neste momento o julgamento está em 3 a 1 pela absolvição do senador paranaense. Uma nova sessão será retomada nesta terça-feira (9). As ações movidas pela Federação PT, PV e PC do B e pelo PL, diz que Sergio Moro tirou vantagem da exposição como pré-candidato à presidência da República e, com isso, ganhou mais visibilidade, além de ter gastado mais dinheiro que a média dos demais candidatos.

A ordem de voto na sessão de terça-feira (será Julio Jacob Junior; Anderson Ricardo Fogaça; e o presidente Sigurd Roberto Bengtsson.

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