Reconstrução do Rio Grande do Sul vai custar ao menos R$ 19 bi

  • 9 de maio de 2024

A reconstrução do Rio Grande do Sul vai custar ao menos 19 bilhões de reais, segundo o cálculo inicial informado nesta quinta, 9, pelo governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). Em post publicado no X (ex-Twitter), o tucano afirmou que os recursos devem atender a diversas áreas afetadas pelas cheias. “Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores”, reforçou.

O governo deve detalhar nesta tarde as ações projetadas para contemplar as primeiras necessidades do estado. Ao todo, 425 dos 497 municípios do Estado foram afetados pelas inundações que tiveram início no dia 29 de abril. De lá pra cá, foram registrados 107 mortos e há outras 136 desaparecidos.

Os cálculos iniciais das nossas equipes técnicas indicam que serão necessários, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir o Rio Grande do Sul. São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores. Nas próximas…

— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) May 9, 2024

E a previsão para o Rio Grande do Sul é de que as tempestades voltem com ainda mais força na próxima sexta, 10. A estimativa é que as regiões centro-norte e leste do estado, incluindo o litoral norte e o sul de Santa Catarina, sejam atingidas por mais de 100 milímetros de chuvas durante todo o final de semana. Leite afirmou a VEJA que há expectativa de “looping”, ou seja, repetição dos estragos nas mesmas cidades já atingidas, postergando ainda mais que a água baixe e os trabalhos de recuperação comecem.

Após dois dias de trégua, fortes temporais já voltaram a atingir o estado nesta quarta, 8, e o nível das águas do Lago Guaíba, em Porto Alegre, está subindo novamente. Por volta das 7h desta quinta, a medição era de aproximadamente 5,04 metros, o que representa um aumento de 4 centímetros desde a noite anterior. 

Desde o início da semana, quando o lago registrou a cheia histórica de 5,33 metros, o volume das águas vinha caindo constantemente, chegando ao patamar de 5 metros por volta das 22h de ontem. O monitoramento é realizado pela Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul em conjunto com o Serviço Geológico do Brasil (SGB).

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